Entenda Por que o Eagle é o Eagle!

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Entenda Por que o Eagle é o Eagle!

 

Lembra-se de quando as bikes de MTB usavam uma relação de marchas com 21 velocidades? 24 velocidades? Pois é, 3 coroas na frente e 7 ou 8 catracas atrás. Um tempo depois, observou-se que haviam repetições de marchas em determinadas combinações por conta da quantidade de dentes da catraca e da coroa, dessa forma as únicas combinações que apresentavam repetições mínimas eram o padrão de 20 velocidades com 2 coroas e 10 velocidades atrás. Resumidamente, essas opções sempre buscaram a sintonia mais adequada entre a força que se faz pra pedalar a bicicleta em cada combinação de marchas, a inclinação do terreno que se anda e a velocidade ideal para conseguir subir, descer ou andar numa reta da forma mais adequada para entusiastas ou no caso dos atletas, conseguir o melhor desempenho. Outro detalhe importante sempre foi a questão da intuição, a facilidade de se combinar as marchas da melhor forma durante uma corrida, ou em mudanças de velocidade repentinas, tendo que se utilizar as duas mãos para trocar as marchas e também o cruzamento entre as coroas e catracas, que danificava os componentes.

Pensando nisso e em outras vantagens como redução de peso, maior simplicidade e espaço no guidão para controles de suspensão por exemplo, a SRAM lançou em 2012 o conceito “1x” com o grupo XX1, que apresentava apenas 1 coroa e 11 velocidades atrás, sendo essas 11 velocidades redistribuídas, a marcha mais “pesada” com 10 dentes e a mais “leve” com 42 dentes, seguindo essa sequencia: 10 – 12 – 14 – 16 – 18 – 21 – 24 – 28 – 32 – 36 – 42, dessa forma não havia repetição se tinha apenas o necessário para se pilotar, subir e descer sem complicações, podendo alterar o tamanho da coroa para encontrar a sintonia ideal para qualquer terreno!

O lançamento foi seguido por empresas concorrentes e passou a ser o novo padrão predominante para bikes de MTB modernas, porém ainda coexistindo com os padrões 2×10 e o posteriormente lançado, padrão 2×11, duas coroas e 11 velocidades atrás, por conta da possível limitação que a relação de marchas com coroa única trazia a alguns ciclistas, eventualmente faltando uma marcha mais leve para encarar um trecho íngreme ou uma mais pesada para trechos de reta ou descida.

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Considerando essa questão mas visando manter toda a simplicidade e eficiência do conceito da coroa única, SRAM apresenta a mais nova revolução nos padrões de transmissões de MTBs: O grupo XX1 Eagle, o primeiro com 12 velocidades atrás e apenas uma coroa!

O cassete do grupo Eagle apresenta uma combinação de velocidades considerada harmônica e adequada á qualquer tipo de situação:

Menor cog- 10, 12, 14, 16, 18, 21, 24, 28, 32, 36, 42, 50 – Maior cog: Variação de 500%.

Eliminando as restrições observadas no padrão 1×11, Eagle vem fazendo sucesso tanto no Cross-Country quanto no Enduro, por conta da ampla variação de marchas, maior intuição nas trocas, alívio de peso e também permitir projetos de quadros mais dinâmicos e modernos por conta da ausência do suporte para câmbio dianteiro.